Fiocruz Brasília participa de homenagem aos 60 anos da UnB

Nathállia Gameiro 22 de agosto de 2022


A Fiocruz Brasília participou na última segunda-feira (22), de sessão solene realizada na Câmara Distrital em homenagem à Universidade de Brasília. A UnB foi fundada em 21 de abril de 1962, dois anos depois da inauguração de Brasília, e completou 60 anos de existência.  

 

A vice-diretora da Fiocruz Brasília, Denise Oliveira, destacou que a Fiocruz e a UnB trazem no DNA a esperança de existir e o compromisso social. Ela afirmou que a história da Fiocruz Brasília começou na década de 70 como um escritório, e foi se constituindo com ações e parcerias presentes na perspectiva de ciência, tecnologia e inovação. A construção do prédio da Fiocruz Brasília dentro do campus da UnB é vista por Denise como marco importante no fortalecimento de vínculos e na garantia de acreditar que é possível fazer diferente.  

 

“Ao longo da história da Fiocruz Brasília isso vai se fortalecendo com os projetos e formações, e vai se perpetuando onde o nosso espaço é de contribuir para as políticas públicas de saúde. Dentro desse escopo de trabalho, há uma perspectiva clara de que a ciência tem que fazer a diferença. Buscamos transformações sociais que possam impactar na melhoria da saúde e ensino, para uma sociedade mais justa e equânime. Uma boa parte do que a gente desenvolve com acordos, programas e projetos, são hoje a base da nossa construção dentro não só do território de Brasília, mas que se espalha para o Rio de Janeiro”, destacou. A vice-diretora lembrou ainda que grande parte da força de trabalho da instituição é egressa de cursos da graduação e pós-graduação da UnB. 

 

Representando a reitora Márcia Abrahão, o chefe de gabinete, Paulo César, destacou as conquistas da universidade nessas seis décadas e as parcerias com instituições como a Fiocruz. “Fomos pioneiros e inovamos a educação no nosso país”, disse ao lembrar que a UnB foi a primeira universidade federal a criar as cotas raciais, a ofertar o primeiro vestibular para indígena, a criar o Programa de Avaliação Seriada (PAS) como uma alternativa inovadora de acesso à universidade e a expandir para outras regiões do Distrito Federal. “Darcy Ribeiro, que completaria 100 anos em outubro deste ano, e Anísio Teixeira, sonharam com o projeto pedagógico ousado para a Universidade, diferente de tudo o que existia no Brasil em 1960. O projeto era capaz de dominar todo o saber humano e colocá-lo a serviço do desenvolvimento da humanidade. A UnB, segundo escreveu Darcy Ribeiro, deveria pensar o Brasil como um problema, e apresentar as soluções para o país. A universidade nasceu, cresceu e se desenvolveu e está aqui completando 60 anos, mantendo firme os ideais vanguardistas de sua origem”, disse.  

 

Paulo falou ainda sobre quem faz a história da UnB no dia a dia: 3.018 técnicos administrativos, 2.625 professores e 51.089 estudantes de graduação e pós-graduação ativos, além dos quase 300 mil egressos que colaram grau nesses 60 anos, entre graduados, mestres e doutores que hoje compõem quadros no governo local, estadual e federal, e em grandes corporações no país e no exterior. “Temos que procurar avançar com políticas de direitos humanos, diversidade e igualdade de gênero, ainda estamos longe de chegarmos em proporções equivalentes às de mulheres na sociedade brasileira. Continuaremos nessa caminhada, esse é o nosso desafio”, completou.  

 

A cerimônia contou com a participação da diretora da Universidade do Distrito Federal (UnDF), Simone Pereira Costa; da Pró-Reitora de Pesquisa e Inovação do Instituto Federal de Brasília (IFB), Giovanna Megumi; da coordenadora de Combate ao Racismo do Diretório Central dos Estudantes da UnB (DCE) Honestino Guimarães, Juliana Alves Silva; o presidente da ADUnB Seção Sindical, Jacques de Novion. O evento pode ser assistido aqui 

 

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