Música para humanização do trabalho

Fiocruz Brasília 18 de setembro de 2014


Atividade cultural com profissionais de saúde e pacientes do Hospital São Vicente de Paulo deu continuidade ao Circuito de Ocupação Cultural

Uma apresentação musical mudou a rotina dos funcionários e pacientes do Hospital São Vicente de Paulo de Taguatinga, na última quarta-feira (17). O público recebeu a visita do grupo Laugi, como parte da programação do Circuito de Ocupação Cultural para Saúde.

O projeto de Ocupação Cultural que une a Fiocruz Brasília e o Governo do Distrito Federal (GDF) pretende, por meio da Cultura, tornar os ambientes de saúde, como hospitais, Caps e unidades básicas de saúde, mais acolhedores, o que contribui para a recuperação dos pacientes e para melhoria da qualidade de vida dos servidores e do público nestes espaços.

A harmonia e descontração tomaram conta do ambiente. Terapeutas ocupacionais, médicos e enfermeiros deram uma pausa no trabalho para ouvir um pouco de música e recarregar as energias com a apresentação da banda vocal Laugi. Já os pacientes puderam extravasar um pouco as emoções, dançar e descontrair.

A terapeuta ocupacional Eveline Pereira acredita que a iniciativa é interessante e importante para todos os públicos, pacientes e funcionários. “É muito bom porque eles saem do ócio, é um tempo para se divertir, para que eles possam pensar em outras coisas”, afirmou. Ela acredita que a atividade cultural é essencial também para os servidores. “É importante para desestressar. Os funcionários saem do cuidado do paciente e escutam uma música. Eles fogem um pouco do dia a dia, porque a rotina é estressante tanto para os pacientes quanto para os funcionários”, acrescentou.

A banda Laugi faz música vocal a cappella de maneira diferenciada e eclética, unindo a performance cênica à interpretação de arranjos vocais. O grupo canta vários estilos musicais e explora as características de cada um dele, do samba de raiz ao hard rock inglês, utilizando somente a voz microfonada, sem o acompanhamento de outros instrumentos musicais.

“Substituímos os instrumentos pelas vozes. Fazemos arranjos vocais com a voz, o que um baixo, uma bateria e uma guitarra fariam em uma banda”, explica o tenor do grupo, Jairo Faria.

Para ele, é gratificante levar cultura para o Hospital. “A música alimenta a alma, o espírito e a mente. Para as pessoas que estão se recuperando, pode auxiliar ainda mais no tratamento, porque escutar música mexe com o coração, a alma e a mente”, ressaltou Faria.

O próximo Circuito de Ocupação Cultural para Saúde do Hospital São Vicente de Paulo será no dia 24 de setembro, às 15h, com workshop de tango.