Centro de Saúde de Planaltina recebeu edição do Circuito de Ocupação Cultural para Saúde, que proporcionou descontração aos pacientes que aguardavam atendimento nesta quinta-feira (8)
Acostumados a esperar por atendimento em corredores silenciosos que dão acesso ao setor de DST/Aids, os pacientes do Centro de Saúde 01 de Planaltina tiveram uma surpresa na tarde da última quinta-feira, 8 de maio. Ao chegarem à unidade básica de saúde, eles puderam assistir à apresentação do músico e compositor Velt Moura.
O pocket show fez parte da programação do projeto Circuito de Ocupação Cultural para Saúde, parceira entre a Fiocruz Brasília, Casa Civil do DF, Secretaria de Saúde do DF (SES/DF) e Secretaria de Cultura do DF (Secult/DF). As unidades de saúde de Ceilândia, Taguatinga e Planaltina, além da Fiocruz Brasília, se alternam para receber as atividades do projeto a cada semana.
Ao levar manifestações culturais para os equipamentos de saúde, a iniciativa pretende colaborar para a valorização, qualificação e humanização dos ambientes de cuidado, além de mostrar a importância da saúde e da qualidade de vida para os servidores e usuários.
A atividade no Centro Saúde 01 de Planaltina cumpriu seu objetivo: aliviar a tensão dos pacientes que aguardavam por atendimento. O cantor e compositor brasiliense Velt Moura, 41 anos, trabalha com cultura há mais de 20 anos. Para ele, a ligação entre cultura e saúde é de grande importância, pois a arte traz conforto aos pacientes, principalmente para os enfermos.
De acordo com o enfermeiro do Centro de Saúde 01 de Planaltina Amador Soares Ferreira, 49 anos, o resultado é imediato, já que a música permite a adesão terapêutica, acalma, retira a ansiedade e ainda relaxa o cérebro para absorver informações.
Para a enfermeira do Centro de Saúde Regina Célia Costa, responsável pela triagem do Núcleo de DST/Aids, a atividade proporcionou um momento de informação e distração aos pacientes. “A cultura vem para enriquecer e contribuir com os pacientes, faz com que eles saiam do mundo deles, esqueçam um pouco a doença e entrem em outro espaço que não seja os seus problemas”, opinou.
A aposentada Carmem Costa, de 63 anos, afirma que a música deu uma injeção de ânimo e alegrou o dia dos adultos e crianças. “Gostei muito, o ambiente ficou mais leve e aconchegante e não ficamos pensando só na consulta”, disse. Carmem conta que a espera para entrar no consultório ficou mais agradável. “A pessoa não fica tão ansiosa e já chega mais calma para o atendimento. Normalmente esse tempo é uma eternidade para a gente, o que nos deixa muito cansados. Hoje passou mais rápido”, conta.