Música enriquece momento de tratamento dos pacientes

Fiocruz Brasília 25 de junho de 2014


Centro de Saúde de Planaltina recebeu edição do Circuito de Ocupação Cultural para Saúde, que proporcionou descontração aos pacientes que aguardavam atendimento nesta quinta-feira (8)

Acostumados a esperar por atendimento em corredores silenciosos que dão acesso ao setor de DST/Aids, os pacientes do Centro de Saúde 01 de Planaltina tiveram uma surpresa na tarde da última quinta-feira, 8 de maio. Ao chegarem à unidade básica de saúde, eles puderam assistir à apresentação do músico e compositor Velt Moura. 

O pocket show fez parte da programação do projeto Circuito de Ocupação Cultural para Saúde, parceira entre a Fiocruz Brasília, Casa Civil do DF, Secretaria de Saúde do DF (SES/DF) e Secretaria de Cultura do DF (Secult/DF). As unidades de saúde de Ceilândia, Taguatinga e Planaltina, além da Fiocruz Brasília, se alternam para receber as atividades do projeto a cada semana.

Ao levar manifestações culturais para os equipamentos de saúde, a iniciativa pretende colaborar para a valorização, qualificação e humanização dos ambientes de cuidado, além de mostrar a importância da saúde e da qualidade de vida para os servidores e usuários.

A atividade no Centro Saúde 01 de Planaltina cumpriu seu objetivo: aliviar a tensão dos pacientes que aguardavam por atendimento. O cantor e compositor brasiliense Velt Moura, 41 anos, trabalha com cultura há mais de 20 anos. Para ele, a ligação entre cultura e saúde é de grande importância, pois a arte traz conforto aos pacientes, principalmente para os enfermos. 

De acordo com o enfermeiro do Centro de Saúde 01 de Planaltina Amador Soares Ferreira, 49 anos, o resultado é imediato, já que a música permite a adesão terapêutica, acalma, retira a ansiedade e ainda relaxa o cérebro para absorver informações.

Para a enfermeira do Centro de Saúde Regina Célia Costa, responsável pela triagem do Núcleo de DST/Aids, a atividade proporcionou um momento de informação e distração aos pacientes. “A cultura vem para enriquecer e contribuir com os pacientes, faz com que eles saiam do mundo deles, esqueçam um pouco a doença e entrem em outro espaço que não seja os seus problemas”, opinou.

A aposentada Carmem Costa, de 63 anos, afirma que a música deu uma injeção de ânimo e alegrou o dia dos adultos e crianças. “Gostei muito, o ambiente ficou mais leve e aconchegante e não ficamos pensando só na consulta”, disse. Carmem conta que a espera para entrar no consultório ficou mais agradável. “A pessoa não fica tão ansiosa e já chega mais calma para o atendimento. Normalmente esse tempo é uma eternidade para a gente, o que nos deixa muito cansados. Hoje passou mais rápido”, conta.