Fiocruz Brasília realiza mapeamento de riscos da instituição

Nathállia Gameiro 9 de setembro de 2019


O Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos da Fiocruz Brasília, instituído em maio deste ano por meio da Portaria 013-2019, tem realizado trabalho de identificação e análise de riscos da unidade. O objetivo é contribuir para o cumprimento da missão e para o desenvolvimento da estratégia institucional, buscando a eficiência e eficácia da Fiocruz Brasília, com a execução ordenada, ética e econômica dos processos de trabalho, além de produzir informações íntegras e confiáveis para a tomada de decisões.

A criação do Comitê atende a uma demanda da Fiocruz, prevista na Política de Gestão de Integridade, Riscos e Controles Internos, como encaminhamento do que foi aprovado no VIII Congresso Interno, na Tese 8. Os grupos seguem o Guia de Gestão de Risco da Fiocruz, documento baseado nas metodologias da instrução normativa de gestão de riscos da Controladoria Geral da União (CGU) e do Ministério do Planejamento, de Desenvolvimento e Gestão do Tribunal de Contas da União (TCU).

O mapeamento, que está sendo realizado em todas as unidades, permitirá que a Presidência da Fiocruz tenha informações quanto aos riscos aos quais a instituição está exposta nos seus processos de trabalho. “Buscamos nos preparar para minimizar os riscos, e caso aconteçam, já tenhamos um planejamento para mitigar estes riscos. Queremos chegar a processos com o mínimo de riscos para a unidade, garantindo que sejam íntegros e não passíveis de qualquer nível de corrupção, além da implantação de controles internos para esses processos”, explica o coordenador do Comitê em Brasília, Márcio Aldrin.

Os riscos podem ser de natureza operacional, financeira, de integridade, legal ou política. Após o mapeamento de processos específicos dos macroprocessos de educação, pesquisa e gestão e identificação dos riscos que podem impactar negativamente o alcance dos objetivos da instituição, o grupo estabelece um plano de tratamento, buscando manter os controles internos eficazes e dar resposta aos riscos encontrados.

Todo trabalho é realizado em conjunto com os colaboradores que dominam os processos de trabalho e que executarão o plano de tratamento do risco. O secretário executivo do Comitê, Gabriel Veloso, lembra que o mapeamento não pode ser feito sem os trabalhadores. “Tivemos contato com a metodologia, mas na hora de mapear, não conseguiríamos fazer isso sem as pessoas que estão associados a esse processo de trabalho do dia-a-dia. Assim, queremos trazer essa cultura dos controles internos e gestão de risco para os trabalhos cotidianos”, ressalta.

As ações do plano de tratamento são pensadas levando em consideração análise do custo-benefício das medidas e sua aplicabilidade, além dos benefícios que poderão ser agregados ao processo. O Comitê supervisiona e acompanha a execução do plano de trabalho nas áreas. O produto final é levado para o Conselho Deliberativo da unidade para apreciação e aprovação, antes de ser executado.

O processo de mapeamento e gerenciamento de riscos é contínuo e será revisto periodicamente, por isso, outros mapeamentos serão realizados nos setores da Fiocruz Brasília. Integram também o Comitê de Gestão de Risco e Controles Internos da unidade de Brasília, os servidores Antônio Silvestre, Daniella Pereira e Luciana Sepúlveda.

Acesse abaixo os documentos relacionados ao tema: 

– Política de Gestão de Integridade, Gestão de Riscos e Controles Internos 

– Plano de Ação para Implantação da Política 

– Programa de Integridade Pública da Fiocruz 

– Guia de Gestão de Riscos da Fiocruz 

– Adendo ao Guia de Gestão de Riscos da Fiocruz