Evento que será realizado entre os dias 29 de junho e 1º de julho conta minicursos, oficinas e rodas de conversa
Brasília é a sede da segunda edição multicêntrica do XV Seminário Internacional do Projeto Integralidade. Com o tema Produção, visibilidade e democratização do conhecimento sobre o cuidado: as práticas como fonte de teoria viva na saúde coletiva, as atividades acontecem no campus Darcy Ribeiro, Universidade de Brasília, e na Fiocruz Brasília, que é parceira na organização do evento.
Uma série de atividades pré-seminário, como minicursos, oficinas e rodas de conversa estão programadas entre os dias 29 de junho e 1º de julho. A abertura acontece na noite do dia 01 de julho e as mesas redondas, ao longo dos dias 02 e 03.
Confira a programação completa
O coordenador local do XV Seminário Centro-Oeste, Gustavo Nunes de Oliveira, professor do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, explica que o Seminário terá um conjunto de atividades voltadas ou produzidas para uma interface entre comunidade acadêmica, usuários dos serviços de saúde e do território no DF, movimentos sociais, servidores da secretaria de saúde, agentes públicos de várias áreas e locais do país, pesquisadores e grupos de pesquisa.
“Os fóruns, conferências, atividades são todos abertos à participação e todos pensados para ter um grande espaço de debates. Não só um espaço para ter o professor, pesquisador, representante de um movimento falando, mas ter bastante tempo de circulação da palavra, participação. Então, é um espaço de formação, de produção de conhecimento e de divulgação, de comunicação do conhecimento produzido a partir da universidade e das práticas no cotidiano dos territórios, dos movimentos sociais e do SUS”, situa o professor.
Para Gustavo Oliveira, este é um momento de convergência de forças em torno pautas que envolvem as questões de direito à saúde e integralidade, como as políticas de equidade, dificuldades de acesso aos serviços de saúde, os dispositivos de participação nas políticas públicas, as políticas de inclusão que englobam as diferenças étnicas, de gênero e as necessidades sociais de populações vulneráveis. “É um momento de convergência dessas produções para fortalecer as redes regionais e a gente poder conformar a partir daí outros cenários de prática, cenários de aprendizado, de producão deconhecimentos, novas linhas de pesquisa em correlação com um campo estratégico no âmbito da saúde, da justiça e da educação, que circula também em outras regiões do país”.
Os assuntos abordados ao longo da semana alcançam interesse nos vários cursos da área de saúde e também nas áreas de ciências sociais e humanas, Psicologia e Direito.
As inscrições podem ser feitas aqui