Dia do Cerrado é comemorado na Fiocruz Brasília

Nathállia Gameiro 16 de setembro de 2019


Nathállia Gameiro

Durante a seca na capital federal, as flores grandes e roxas dos jacarandás-mimoso da Fiocruz Brasília se destacam em meio ao jardim e viram um dos cartões postais da instituição. Na última sexta-feira, 13 de setembro, essas árvores foram palco da roda de conversa que reuniu trabalhadores para lembrar da importância da conservação da biodiversidade. A atividade foi realizada em homenagem ao Dia do Cerrado, comemorado no dia 11 de setembro.

A diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, lembrou que o cerrado é o segundo maior ecossistema brasileiro e é considerado também um berço das águas, importante para o abastecimento e a biodiversidade dos outros biomas brasileiros. Mas ele está ameaçado. Segundo dados do Ibama, houve uma redução de 48,4% deste bioma nas últimas décadas. Por isso, os trabalhadores se reuniram para debater o que pode ser feito para a conservação do bioma. O grupo definiu que serão realizadas atividades para os 60 anos de Brasília que busquem a conservação do meio ambiente e parcerias com instituições que cuidam do sistema ambiental da capital federal para identificar sementes e incentivar o plantio de mais árvores.

“O jacarandá nos ensina que é possível florescer todo ano e a qualquer tempo. Ele nos ensina sobre o processo de se reinventar e renascer sempre”, afirmou a diretora da unidade. Damásio lembrou do Clube do Jardim, grupo que teve início em 2017 com o objetivo de desenvolver a agroecologia na instituição e que abriga ervas medicinais e diversos tipos de plantas, como as PANCS (Plantas Alimentícias Não Convencionais). Destacou o compromisso da Fundação com a promoção de territórios saudáveis e sustentáveis em todo o território nacional. “Precisamos reconhecer o nosso compromisso e importância de atuarmos e seguirmos juntos em torno do desenvolvimento sustentável do DF e do país”, completou.

Durante a atividade, os jardineiros da instituição, Paulino Ferreira Vaz e Diego Antônio dos Santos Oliveira, foram homenageados pelo trabalho de conservação, controle e poda árvores da unidade. A sanitarista e aluna da Especialização em Saúde Coletiva da Escola Fiocruz de Governo Julimar de Fátima Barros, declamou texto que produziu, em que aborda os princípios do SUS, a atuação da Fiocruz Brasília nos eixos de integração, inteligência e formação, os ensinamentos da seca e os benefícios que as árvores do cerrado trazem durante todo o ano. Confira as fotos da roda de conversa

Eu amo o cerrado

Conheça o Eu amo o Cerrado, iniciativa da Unidade de Educação Ambiental – Educ do Instituto Brasília Ambiental – Ibram. O projeto  catalogou as espécies presentes nos parques e trilhas do DF e busca, ao apresentar a biodiversidade à população, estratégias mais eficientes para preservar o cerrado. Confira: http://www.euamocerrado.com.br