Censo da Força de Trabalho na Saúde

Adrielly Reis 6 de fevereiro de 2025


Unir esforços para conhecer melhor a realidade do Sistema Único de Saúde (SUS) nos territórios é o objetivo do Censo da Força de Trabalho na Saúde. A iniciativa do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), em parceria com a Fiocruz Brasília, por meio do Núcleo de Educação Popular, Cuidado e Participação em Saúde (Angicos), e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), pretende recensear 100% dos estabelecimentos de saúde do país, atualizando e qualificando os dados da força de trabalho em sua totalidade.

 

Para isso, foi criado o Curso de Informação e Gestão do Trabalho na Saúde – Formação para Recenseadores(as) do Censo da Força de Trabalho na Saúde. Composta por cinco módulos, a formação visa a capacitar 48 trabalhadores do SUS que atuarão como recenseadores nos territórios do Distrito Federal (DF) e do Mato Grosso do Sul (MS), nessa primeira etapa do projeto. A abertura do curso foi realizada nesta quarta-feira (5/2), no auditório interno da Fiocruz Brasília. Segundo dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), fornecidos em agosto de 2024, os territórios possuem mais de 147 mil vínculos de trabalho cadastrados com vinculação ao SUS, sendo mais de 75 mil no DF e 72 mil no MS.

 

 “Com o Censo, será possível o aprimoramento dos serviços de saúde nos territórios. Porque, quando a gente conhece melhor a função do trabalho e o que vem sendo feito, os serviços e os processos de gestão são aprimorados e as equipes são reorganizadas. São os profissionais recenseadores, que estarão presentes nos territórios, que farão com que o SUS seja cada vez mais fortalecido e responda às demandas, prestando um serviço com eficiência e competência à população”, sublinhou Fabiana Damásio, diretora da Fiocruz Brasília, durante a abertura do módulo introdutório.

 

Com os dados atualizados da força de trabalho, será possível qualificar de forma sistemática e sustentável a base do CNES, segundo os responsáveis pelo projeto.  Com isso, pretende-se melhorar a construção de informações e evidências que orientem a tomada de decisão, a estruturação de redes de atenção, o planejamento de políticas de distribuição e redistribuição de trabalhadores nos territórios, bem como a regulação e ordenação da formação dos recursos humanos em saúde e a proposição e consolidação de políticas públicas de gestão de trabalho em saúde.

 

“Vamos começar pelo Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, que serão exemplos na condução dos rumos do Censo, para que possamos consolidar uma agenda nacional a fim de conhecer toda a força de trabalho da saúde”, afirmou Isabela Pinto, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde.

 

Veja aqui a gravação da abertura do Curso de Informação e Gestão do Trabalho na Saúde – Formação para Recenseadores(as) do Censo da Força de Trabalho na Saúde.

 

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