O Projeto Paulo Freire é uma iniciativa do Núcleo de Educação Popular, Cuidado e Participação em Saúde – Angicos, da Escola de Governo da Fiocruz Brasília, que promove formações em saúde com base na pedagogia freireana. O projeto alia o conhecimento técnico-científico aos saberes populares, por meio de processos dialógicos e emancipatórios, e tem como foco central fortalecer os movimentos sociais nos territórios do Distrito Federal, com fomento à realização de ações junto a populações em situação de vulnerabilidade, promovendo a autonomia e o protagonismo dos sujeitos envolvidos, por meio da Educação Popular em Saúde como metodologia fundamental.
O projeto é voltado para representantes de movimentos sociais, profissionais de saúde, educadores(as) populares e moradores(as) de comunidades vulnerabilizadas. Ao reunir diferentes sujeitos com atuação nos diversos territórios do DF, o projeto estimula a troca de experiências, o fortalecimento das redes de cuidado e a articulação de coletivos mobilizadores comprometidos com o enfrentamento das desigualdades e com a defesa do SUS.
As ações apoiadas se desdobram em diversas frentes: oficinas formativas sobre educação popular, saúde e políticas públicas; intervenções comunitárias baseadas na escuta qualificada e na mobilização social; apoio direto às comunidades locais; além da criação de espaços de diálogo que favorecem a articulação entre movimentos sociais, gestores(as) e instituições de saúde.
Nesta edição, os projetos de intervenção apresentados e aprovados pelos movimentos sociais contemplados são a principal via de concretização das ações nos territórios. Cada movimento desenvolve atividades específicas com base em seu plano de atuação, propondo respostas concretas às demandas identificadas em seus contextos locais — como promoção da saúde, combate à desinformação, fortalecimento da vacinação, incentivo à participação social e construção de redes solidárias de cuidado. Esses projetos tornam-se, assim, expressão prática dos princípios freireanos, transformando a realidade por meio da ação coletiva e do engajamento popular.
Espera-se que a 2ª edição do Projeto Paulo Freire contribua significativamente para o fortalecimento das organizações e movimentos sociais nos territórios, estimulando a formação crítica, o protagonismo político e a autonomia dos sujeitos populares. Além disso, busca-se ampliar a presença e a força da participação popular nas políticas públicas de saúde, qualificar os espaços de controle social, incentivar práticas comunitárias de cuidado e fomentar a criação de redes locais integradas de saúde, educação e mobilização popular.
Ações Desenvolvidas
– Oficinas formativas sobre educação popular, saúde e políticas públicas;
– Intervenções comunitárias baseadas na escuta qualificada e na mobilização social;
– Apoio direto às comunidades locais;
– Criação de espaços de diálogo que favorecem a articulação entre movimentos sociais, gestores e instituições de saúde.