Fiocruz Brasília debate futuro da cooperação internacional em saúde

Fernando Pinto 17 de setembro de 2025


Na última segunda-feira (15/9), a Fiocruz Brasília sediou um encontro de especialistas para debater os desafios e perspectivas da cooperação internacional em saúde no Brasil. O evento integrou a programação do seminário “Cooperação para o Desenvolvimento do Brasil no Sistema Internacional Pós-Americano: caminhos e perspectivas”, promovido em parceria com o Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (IRel/UnB) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

 

O seminário teve como objetivo central refletir sobre os impactos da atual política externa norte-americana e discutir os possíveis desdobramentos para a atuação internacional brasileira no campo do desenvolvimento.

 

Seis especialistas das áreas de política externa, integração regional, governança global, sustentabilidade, cooperação internacional e saúde global foram convidados a contribuir com análises e cenários.

 

Entre os destaques, o pesquisador Pedro Burger, coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (CRIS/Fiocruz), apresentou um panorama das frentes internacionais da Fiocruz e suas colaborações multilaterais. Já a professora Ana Flávia Barros-Platiau, do Instituto de Relações Internacionais da UnB abordou os desafios da governança global na era Trump 2.0.

 

O professor Antônio Carlos Lessa do IRel/UnB, trouxe uma análise sobre a ordem global, a política externa brasileira e os caminhos da cooperação internacional. O pesquisador Pedro Barros (Ipea) tratou das perspectivas de comércio, cooperação e investimentos entre o Brasil e a América do Sul.

 

Também participaram a diretora-adjunta de Programas do Instituto Igarapé, Laura Waisbich, que discutiu o papel da sociedade civil e a accountability na cooperação Sul-Sul. A professora e pesquisadora da Escola de Diplomacia e Relações Internacionais da Universidade de Seton Hall (Seton Hall University, EUA), Catherine Tinker, destacou a liderança brasileira no desenvolvimento sustentável, revisitando marcos como a Rio-92, a Rio+20, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Fórum Político de Alto Nível (FPAN) e o Tratado sobre a Biodiversidade em Áreas Além da Jurisdição Nacional (BBNJ/Alto-mar).

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