Por Beatriz Muchagata
Charlotte Halpern e Matteo Mandelli participaram de agenda técnica que incluiu apresentação de soluções da SECS, diálogo com agentes populares em Sol Nascente e Pôr do Sol e visita ao Horto Agroflorestal Medicinal Bionâmico da Vila Planalto
Charlotte Halpern, professora e pesquisadora da Sciences Po (França), e o Matteo Mandelli, pós-doutorando na mesma instituição, estiveram em Brasília para uma visita técnica à Fiocruz Brasília, onde conheceram o portfólio de soluções da Sala de Educação e Cooperação Social. Pela manhã, a agenda incluiu encontro com o professora Bessa, do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM/UnB), além de pesquisadores e agentes populares dos territórios de Sol Nascente e Pôr do Sol, no Instituto Ecosol. À tarde, a comitiva conheceu o Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (HAMB) do posto de saúde da Vila Planalto.
A programação teve início com a apresentação das ações e projetos desenvolvidos pelo CoLaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (CTIS), destacando experiências voltadas à promoção da saúde, sustentabilidade e articulação territorial. Durante o encontro, foram discutidas estratégias de integração entre ciência, políticas públicas e participação comunitária.
Na sequência, em parceria com o CEAM/UnB e o Instituto Ecosol, os pesquisadores dialogaram com agentes populares e representantes dos territórios de Sol Nascente e Pôr do Sol. O momento foi marcado pela troca de experiências sobre os desafios e as potencialidades das iniciativas locais, especialmente no fortalecimento de redes comunitárias e processos de organização social.
Encerrando a visita, o grupo seguiu para a Vila Planalto, onde conheceu o Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (HAMB), projeto em parceria da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e a Fiocruz Brasília, instalado no posto de saúde. O espaço integra práticas de cuidado em saúde, educação ambiental e valorização dos saberes tradicionais, demonstrando, na prática, a conexão entre saúde, território e agroecologia.
A agenda reforçou a importância da cooperação internacional, do intercâmbio de conhecimentos e do reconhecimento dos saberes populares como elementos centrais na construção de políticas públicas mais saudáveis, sustentáveis e solidárias.