Começou hoje, 18 de setembro, o curso de aperfeiçoamento em Avaliação de Tecnologias em Saúde na Regulação Sanitária. A formação é promovida pela Fiocruz Brasília, por meio do Programa de Evidências para Políticas e Tecnologias em Saúde da Fiocruz Brasília (Escola Fiocruz de Governo) em cooperação com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

O curso prevê encontros presenciais e à distância e envolve a gestão e avaliação crítica de evidências científicas úteis para o trabalho de regulação em saúde, que envolve desde o registro e pós-comercialização de produtos sujeitos à vigilância sanitária, a segurança do paciente e  critérios de avaliação  como a eficácia, segurança, efetividade e eficiência de uma tecnologia e suas repercussões para o Sistema Único de Saúde.  

Profissionais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Secretaria de Saúde do Distrito Federal e interessados no tema fazem parte da turma que deve, ao final do curso estar apta a elaborar pareceres a partir da busca, avaliação e sistematização de evidências científicas que envolvam os diferentes campos de atuação da regulação sanitária. 

A mesa de abertura do curso contou com a participação do diretor da Fiocruz Brasília, Gerson Penna, o assessor Agenor Alvares, a coordenadora do curso Flávia Elias e a Missani Ronchini, representando a direção da Anvisa.  O diretor ressaltou que a Escola Fiocruz de Governo é aberta ao debate e à experimentação de novos formatos no ensino, e valoriza que os participantes do curso aproveitem o momento para também apresentar questões e inquietações do cotidiano do trabalho e que enriqueçam cada módulo. 

A coordenadora do curso, Flávia Elias, ressaltou a importância da parceria com a Anvisa para realizar esta formação em rede, trazendo não só trabalhadores da agência, mas também dos serviços de saúde do DF. 

O vice-diretor da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, lembrou que a produção em saúde envolve uma diversidade de insumos e uma rede de instituições que devem atuar de maneira cooperativa. A regulação recebe influência de vários segmentos e interesses econômicos, então é importante que os profissionais trabalhem prospectivamente, avaliando não só a situação atual, mas as tecnologias futuras e a viabilidade de sua implementação.