André Freire
A Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) Bioética e Diplomacia em Saúde ultrapassou a marca de mil documentos categorizados dentro da confluência dos campos científicos das Relações Internacionais, da Saúde Pública e da Bioética. Podem ser encontrados no ambiente virtual referências bibliográficas como o artigo Diferenças e desigualdades no acesso a terapia renal substitutiva nos países do BRICS, que analisa os principais dilemas bioéticos associados ao acesso a terapias renais substitutivas nesse grupo de países.
A partir de parceria firmada com pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica (PUC – Paraná), da Universidade de São Paulo (USP) e da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) foi possível potencializar o processo de categorização dos documentos da biblioteca.
Compõem o acervo da BVS Bioética e Diplomacia em Saúde, literaturas selecionadas nos seguintes agrupamentos:
Literaturas próprias de cada uma das três áreas do conhecimento também integram a biblioteca virtual, como referências complementares.
Categorização BVS Bioética e Diplomacia em Saúde
O processo de categorização elaborado pelo Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis/Fiocruz Brasília), instituição gestora da biblioteca virtual, consiste na seleção e identificação das referências bibliográficas.
Cada um dos pesquisadores das instituições parceiras (Comitê Técnico) categoriza os documentos de forma isolada e sem interferência dos demais. Para que uma referência bibliográfica integre o acervo, é necessário que pelo menos dois dos três pesquisadores que compõem o Comitê Técnico tenham selecionado o documento como apropriado.
Segundo o coordenador Nethis/Fiocruz Brasília, José Paranaguá Santana, foi possível manter o progresso do acervo, com uma base de documentos contínua e diversa, incorporando os novos atores no processo de categorização. “Anteriormente, apenas colabores do Nethis ficavam responsáveis por recomendar e categorizar documentos. Agora, descentralizamos esse processo ao convidar especialistas de outras instituições”, afirma.
A coordenadora da BVS Bioética e Diplomacia em Saúde, Larissa Cedro, destaca que todo o processo de categorização assegura aos usuários referências bibliográficas confiáveis e de qualidade. “Nossa preocupação não é somente com a quantidade de documentos disponíveis, mas sim com a qualidade do acervo”, afirma. Ela explica que o processo gera uma base de dados confiável, com um acervo de documentos que representa seguramente a confluência entre a Saúde Pública, a Bioética e as Relações Internacionais.