Fiocruz e Codeplan realizam primeira oficina com representações sociais do Sol Nascente/Pôr do Sol com foco na Agenda 2030

Fiocruz Brasília 1 de abril de 2022


Heloisa Caixeta 

 

Foi realizada na quarta-feira (23/3) a primeira oficina do projeto Rede de Radares para Territórios Saudáveis e Sustentáveis: Sala de Cooperação Social. Coordenada pelo Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) da Fiocruz Brasília e pela Diretoria de Estudos Urbanos e Ambientais (Deura) da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), a ação contou com a participação de representações sociais do Sol Nascente/Pôr do Sol. O encontro, que ocorreu em Ceilândia (DF), teve como objetivo a apresentação da Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Social (ODS).

 

A iniciativa faz parte do convênio firmado entre Fiocruz Brasília e Codeplan para criar uma rede de inteligência cooperativa no Distrito Federal e fortalecer a governança local das políticas públicas para o desenvolvimento territorial. Durante a oficina, os participantes realizaram um exercício sobre a importância de cada ODS na região do Sol Nascente/Pôr do Sol. Divididos em grupos, eles puderam elencar as principais ameaças e, também, as oportunidades para o desenvolvimento saudável e sustentável do território. “Nós queremos trocar informações que são de interesse da comunidade. Este é um

 projeto do território e devemos olhá-lo como uma proposta coletiva. Este não é um projeto para a Fiocruz nem para a Codeplan; é para o território. Então, a visão coletiva é importante para que ele dê certo”, destacou Valdecir Silva, da Rede Social do Sol Nascente (Rede Sol).

 

Durante a atividade, Cecília Sampaio, da Deura/Codeplan, explicou como funcionará o projeto. “O Sol Nascente/Pôr do Sol foi escolhido por ser uma Região Administrativa (RA) nova, mas também por ter índices altos de vulnerabilidade. A ideia é formar pesquisadores populares para conhecer as condições da população. O que essas representações sociais fazem têm impacto na Agenda 2030 e, com este trabalho, é possível alcançarmos os ODS. Ao final do projeto, faremos um mapa estruturado, e vamos produzir um relatório para dar apoio para que o governo realize as mudanças necessárias no território”, disse.

 

Wagner Martins, coordenador do Colaboratório/Fiocruz Brasília, falou sobre a criação da Sala de Cooperação Social. “A Sala é onde vamos disponibilizar os dados, coletados pelos pesquisadores populares, em forma de painéis e mapas. As informações vão servir de base para a tomada de decisão dentro do território. Vamos fazer isso com base na prospectiva estratégica, para que esses cenários possam orientar nosso caminhar, e serão os pesquisadores populares que ajudarão a sistematizar esses dados”, afirmou.

 

Para Diana Maria Gama Costa, da Rede Urbana de Ações Socioculturais (Ruas), esse tipo de mapeamento é muito importante para o território. “Nós poderemos saber quais os principais déficits existentes na região, para podermos fazer um trabalho mais pontual e direcionado”, ressaltou.

 

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