Trabalhadores da Fiocruz recebem máscaras faciais para proteção coletiva

Mariella de Oliveira-Costa 8 de maio de 2020


Fernanda Marques 

 

Como parte das medidas de contenção da pandemia de covid-19, os colaboradores da Fiocruz Brasília estão recebendo kits com cinco máscaras cada, além de folheto explicativo sobre como utilizá-las, os cuidados na hora de retirar o equipamento e as orientações de lavagem, de forma a evitar a transmissão do novo coronavírus. A distribuição das máscaras atende ao Plano de Contingência da Fiocruz, em sua versão 1.4, de 22 de abril de 2020, e ao Decreto nº 40.648 do Governo do Distrito Federal, de 23 de abril de 2020.

 

A Fiocruz Brasília foi definida pela Presidência da Fiocruz como setor essencial da instituição por atuar na gestão, incluindo infraestrutura e suporte administrativo, e na comunicação interna e externa. Grande parte dos colaboradores está trabalhando em home office e, no caso das equipes com atividades presenciais, sempre que possível, adota-se o sistema de revezamento, de modo a reduzir a circulação de pessoas no prédio e evitar o contágio. As aulas e demais atividades presenciais da Escola de Governo Fiocruz- Brasília  estão suspensas.

 

Até o momento, foram distribuídos 150 kits. “Como os colaboradores não comparecem todos ao mesmo tempo, a entrega é feita em dias alternados. Mas todos receberão, até os que estão em home office, quando do retorno gradual às atividades”, explica a coordenadora do Serviço de Gestão do Trabalho (Segest/Fiocruz Brasília), Daniela Garcês Viana Lopes.

 

Conforme o Decreto, a utilização de máscaras de proteção facial é obrigatória “em todos os espaços públicos, vias públicas, equipamentos de transporte público coletivo e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços no âmbito do Distrito Federal, sem prejuízo das recomendações de isolamento social e daquelas expedidas pelas autoridades sanitárias”. De acordo com o Plano de Contingência da Fiocruz, a recomendação do uso de máscaras caseiras “tem como base a proteção coletiva, uma vez que muitas pessoas podem estar infectadas e serem assintomáticas”. Ainda segundo o documento, o trabalhador deve usar a máscara: “no deslocamento pelo campus; sempre que sair da sala; dentro da sala de trabalho, caso não haja distanciamento adequado entre os profissionais; e sempre que fizer algum atendimento”.

 

No caso de profissionais nos serviços de saúde, que lidam com pacientes com suspeita ou acometidos pela covid-19, é necessário o uso de máscaras profissionais ou cirúrgicas, como a N95, para proteção individual. “Como não temos unidade de saúde na Fiocruz Brasília, nossas máscaras podem ser caseiras, de tecido, com camada dupla, conforme a Nota Informativa nº 03 do Ministério da Saúde”, esclarece Daniela. A coordenadora do Segest destaca, ainda, outras medidas de prevenção adotadas na instituição, como a prática do distanciamento físico, ações educativas, cartazes informativos sobre a frequente lavagem das mãos com água e sabão, a manutenção de dispensers abastecidos com álcool em gel em locais estratégicos e a correta higienização dos ambientes.