Serviço de acolhimento para crianças e adolescentes é tema do novo curso da Escola Fiocruz de Governo

Fiocruz Brasília 3 de setembro de 2018


Pela primeira vez, a Escola Fiocruz de Governo (EFG) da Fiocruz Brasília oferece o curso “Serviço de acolhimento para crianças e adolescentes: proteção integral e garantia de direitos”. Resultado de parceria da Escola e a Secretária Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o curso será voltado exclusivamente aos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
A construção e a propagação de conhecimentos para a mudança das práticas de acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade é o objetivo do curso presencial que inicia no dia 10 de setembro e terá 40 horas de duração.


A parceria entre a EFG e o Ministério do Desenvolvimento Social prevê a realização de outros cursos, dentre eles, o de “Proteção Social no SUAS a indivíduos e famílias em situação de violência – Fortalecimento da Rede Socioassistencial”.  A previsão é capacitar mais de 100 trabalhadores do SUAS.


A coordenadora do curso Anna Pontes, integrante do Laboratório de Inovação em Educação Permanente (LIEP) da Escola, explica que a metodologia tem a proposta de estimular a reflexão crítica sobre as práticas profissionais e os processos de trabalho dos serviços vivenciados pelos trabalhadores, tomando como influência a história dos serviços de acolhimento, a legislação que a envolve, e a realidade desses serviços diante do desafio da implantação do SUAS.


 “O curso traz uma concepção de como as crianças eram tratadas ao longo da história e de como o processo de acolhimento foi sendo aprimorado, passando de ações em caráter de boa vontade ou favor, para hoje ser uma questão de direito”, explica a Anna Pontes. E destaca que o curso oportuniza discussões de pessoas que trabalham diretamente na instituição de acolhimento. “Queremos que elas falem das suas práticas e como isso revela a forma que elas pensam, os valores que elas têm. No papel diz que é direito da criança, mas queremos ver como isso funciona na prática, no cotidiano”, explica.