12 grupos de trabalho, cerca de 360 participantes, quatro turnos para discussão de teses, três turnos para plenária, 13 teses. Estes são apenas alguns dos números que destacam o VIII Congresso Interno da Fiocruz, realizado na última semana no Rio de Janeiro, cujos resultados foram apresentados pela diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, em conjunto com os delegados e observadores representantes da instituição, Luciana Sepúlveda, Cecília de Andrade e Everardo de Aguiar, membro das redes locais do DF e representante da sociedade civil no Congresso. A atividade foi realizada na manhã de segunda-feira (18/12).

Além de novo formato, aspecto positivo ressaltado pelos representantes da Fiocruz Brasília, a oitava edição do Congresso contou com a participação de membros da sociedade civil e estudantes de pós-graduação. “A abertura do Congresso já demonstra a importância de demarcar a via dos diálogos com a sociedade no estabelecimento de novas estratégias para lidar com as dificuldades que temos vivido, atuando de forma solidária”, ressaltou Fabiana, ao comentar a participação de representantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Conselho Nacional de Saúde (CNS), da Comunidade da Maré, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), dos estudantes de pós-graduação, e de parlamentares, na mesa de abertura. 

Para a diretora da instituição, as moções aprovadas representam a síntese dos enfrentamentos vividos com a atual conjuntura. Entre os temas, estão a defesa da democracia, do livre pensamento e da autonomia universitária; da gestão pública e de qualidade da atenção básica de saúde; apoio à produção pública de medicamentos e produção de imunobiológicos; repúdio à proposta de alteração da Política Nacional de Saúde Mental e à Reforma da Previdência.

“Este Congresso foi marcado pela solidariedade e pelo fortalecimento institucional, e é com essa energia que a gente volta para enfrentar as questões emergentes que têm surgido”, acrescentou. A participação de Everardo de Aguiar, integrante das redes locais do DF na delegação da Fiocruz Brasília também foi ressaltada, tanto pelos observadores e delegados, quanto pelos trabalhadores da instituição. Além do Rio de Janeiro, a Fiocruz Brasília foi uma das unidades que levou um representante da sociedade civil para o VIII Congresso.

De acordo com Fabiana, as diretrizes e teses aprovadas no VIII Congresso Interno nortearão o trabalho a ser realizado pela Fiocruz Brasília nos próximos anos.
 

Fotos por Daniel Ledra.