Evento em comemoração aos 10 anos do Programa Cultura Viva contou com atividades realizadas em vários espaços culturais de Brasília
Em comemoração aos 10 anos do Programa Cultura Viva, o Ministério da Cultura promoveu, entre os dias 8 e 12 de dezembro, a Semana Cultura Viva. A Rede Saúde e Cultura, projeto da Fiocruz em parceria com o Ministério da Cultura, esteve presente no evento, com oficina de avaliação do projeto e painel sobre a diversidade cultural na saúde.
A programação da Semana contou também com uma agenda aberta ao público, com diversas atividades, como apresentações culturais, oficinas, palestras, lançamento de publicações, entrega de trabalhos coletivos e assinatura de novas adesões à rede de parceiros do Programa. As atividades foram realizadas em vários espaços culturais, em Brasília.
O evento foi um momento de mobilização nacional para dar visibilidade às ações da Política Nacional de Cultura Viva, entre elas as redes de Pontos e Pontões de Cultura e as iniciativas premiadas. As atividades celebraram ainda a transformação do Programa Cultura Viva, criado em 2004, em política de Estado, em julho deste ano. A transformação, em julho deste ano, garantiu perenidade, ampliação de recursos e mais facilidades para repasses e prestações de conta.
Os dinamizadores regionais e técnicos do projeto Rede Saúde e Cultura se reuniram no dia 11 de dezembro na Fiocruz Brasília, para participar de oficina de avaliação. De acordo com a coordenadora do Programa de Educação, Cultura e Saúde da Fiocruz Brasília e da Rede, Luciana Sepúlveda, o objetivo do encontro é compartilhar as experiências de realização do projeto nas regionais do Brasil. “É fundamental para o trabalho em rede criar espaços. É um momento de refletir em conjunto, potencializar o acúmulo de experiências de diversas regiões e fortalecer o projeto. É muito importante, a gente sempre começa e termina o ano com esses encontros.”, ressaltou.
Os dinamizadores da Rede Saúde e Cultura desenvolvem ações no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Mato Grosso, Bahia, Pernambuco, Manaus, Acre, Tocantins, Pernambuco, Minas Gerais e Porto Alegre. “Temos uma rede de mobilizadores nas cinco regiões do Brasil em diferentes estados, fazendo uma série de ações. A ideia agora é que eles façam um relato de como foi possível executar o plano de trabalho, o que aprenderam no processo, e o que trazem como sugestão para se repensar o projeto e o plano de trabalho de continuidade. Pensar e reconstruir, avaliar as práticas, melhorar o caminho futuro”, explicou Luciana.
Durante o encontro, os participantes apresentaram o trabalho realizado em pontos e pontões de cultura, comunidades, escolas, além de descrever as experiências de participação em eventos, fóruns, oficinas, encontros, feiras e mesas de debate para divulgar o projeto. Os dinamizadores regionais contaram as dificuldades e desafios enfrentados, o processo de mapeamento de iniciativas e compartilharam as estratégias utilizadas para fortalecer a interface cultura e saúde.
Ainda como parte da atividades, foi aplicada a metodologia world café, que estimula a interação e o diálogo entre os participantes. A dinâmica teve o intuito de proporcionar um intercâmbio de experiências vividas pelos participantes em seus locais de atuação, além de traçar planos de interação para o fortalecimento da Rede.
Para a coordenadora do projeto, sem a oportunidade de trocar e refletir em conjunto não existe o potencial do trabalho em rede. “As experiências e arranjos locais são tão diversos e ricos, que quando a gente junta tudo isso, potencializamos na troca de informação e realidades”, ressalta.
Na tarde da última sexta-feira, 12 de dezembro, Luciana Sepúlveda participou também de painel que abordou o tema diversidade cultural na saúde. Durante o evento, a coordenadora da Rede Saúde e Cultura apresentou o projeto, as ações realizadas e ressaltou a importância da interface saúde e cultura. A atividade foi realizada no Complexo Cultural da Funarte.
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