Preparação para o 8º Congresso Interno da Fiocruz

Fiocruz Brasília 25 de outubro de 2017


 

Os Fóruns de Conversação em preparação para o 8º Congresso Interno continuam na Fiocruz Brasília. Hoje, 25 de outubro, foi realizado mais um debate sobre o documento base, que contou com a presença da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, com o Vice-Presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Mário Moreira e o chefe de gabinete da Presidência, Valcler Rangel.

A presidente ressaltou a importância de definir estratégias a longo prazo para a instituição, refletir o papel de Estado que a Fiocruz tem no sistema de saúde e dar uma resposta à sociedade. “Neste momento, o que mais precisamos é de um projeto para a saúde e para o país e a Fiocruz tem essa função. Todas as nossas atividades e melhorias, seja no campo da atenção, promoção e educação, tem o Sistema Único de Saúde como referência”, afirmou.

Para a presidente, a discussão deve ser continuada após a plenária final, pois o Congresso Interno não é apenas um capítulo da instituição, tem que ser vivido em todos os aspectos, com a forma como cada trabalhador contribui, participa e ajuda a Fiocruz a avançar no papel de trazer benefícios para a sociedade, o desenvolvimento de redes que fortalece este papel, fortalecer a perspectiva da diplomacia em saúde e a ciência com resultado.

Nísia destacou o papel da Fiocruz Brasília pelo trabalho realizado e a localização central no país, com a relação com os poderes executivo, legislativo e judiciário e o papel de integração nacional, que contribui para uma maior articulação de todas as unidades da Fiocruz, com forte atuação no Fórum das Unidades Regionais. Esta foi a terceira reunião realizada na Fiocruz Brasília. Na tarde de ontem (24), colaboradores de diversas áreas se dividiram em três grupos (Inovação para o SUS, ODS e Agenda 2030, Governança;  Controle e Gestão;  Ciência, Educação, Saúde e Sociedade), para discutir teses do documento base e contribuir nas diretrizes.  

A plenária do Congresso será nos dias 11, 12 e 13 de dezembro e participam o diretor e um delegado escolhido pela unidade. Este ano apresenta novidades, com outras formas de participação da sociedade organizada com cinco membros observadores indicados pelo Conselho Nacional da Saúde, cinco representantes de estudantes dos cursos de pós-graduação da Fiocruz e um da Escola Politécnica Joaquim Venâncio, uma representação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e três representantes de movimentos sociais (três de comunidades do Rio de Janeiro e um de Brasília). Foram abertos novos espaços de discussão do documento base, como a câmara técnica e a plataforma de consulta à comunidade interna, com mais de 200 acessos só no primeiro dia.

O documento foi construído por uma comissão da Presidência, desde abril deste ano, com questões que buscam colaboração e discussão política e reflexiva das unidades. A comissão da Fiocruz Brasília é composta por servidores de diferentes áreas que organizam as discussões e fazem a mobilização: Luciana Sepúlveda, André Guerrero, Jorge Machado, Antônio Silvestre e Fabiana Damásio. Durante o debate de hoje, os colaboradores puderam apontar as críticas e colocações sobre educação, gestão e pesquisa, questões transversais descritas nas teses do documento base.

“A expectativa é de que o Congresso Interno seja capaz de construir uma unidade que consiga e garanta nos fortalecer na travessia dos momentos em que estamos vivendo”, finalizou o vice-presidente Mário Moreira. “O processo não termina no momento da plenária, há desdobramentos a partir de diretrizes”, completou Valcler Rangel.