Jogo de vacinas é criado para estimular vacinação além dos grandes centros

Fiocruz Brasília 2 de maio de 2014


Aprender sobre vacinas de forma descomplicada e divertida. Com esta filosofia, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), em parceria com o Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), lançará, em 6 de maio, na Vila Olímpica de Santa Cruz, o Jogo das Vacinas, voltado para o público infanto-juvenil, no qual todos os participantes devem ser “vacinados” e ficar protegidos contra as doenças, antes que o tempo se esgote.

A ação, aberta para estudantes, professores, educadores e profissionais de saúde, e toda a família, até 9 de maio, é uma das atividades do caminhão do Ciência Móvel, um museu itinerante, idealizado em 2007, que leva exposições, jogos, equipamentos interativos, multimídias, oficinas e outras atividades para municípios da Região Sudeste do Brasil. Cerca de 600 mil pessoas já foram beneficiadas pelas atividades do caminhão da ciência, em mais de 100 viagens nesses sete anos.

A escolha da região para o lançamento do jogo se justifica pela aproximação do Instituto com a população e órgãos locais. A unidade da Fiocruz está construindo na área o Novo Centro de Processamento Final (NCPFI), complexo que deve começar a operar em 2018, com capacidade para produzir até 600 milhões de doses de vacinas e frascos de biofármacos por ano.

O Jogo das Vacinas é fruto da parceria entre Bio-Manguinhos, Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e o Projeto Ciência Móvel – Vida e saúde para todos. Para o diretor de Bio, Artur Roberto Couto, a iniciativa visa difundir informações sobre vacinação para além dos centros urbanos. “Queremos sensibilizar jovens e crianças sobre a importância das vacinas, de acordo com o Calendário Nacional de Imunizações, reforçando o papel da Bio-Manguinhos/Fiocruz na promoção da saúde e cidadania”, reforçou.

Coordenador do projeto Ciência Móvel, o educador do Museu da Vida Marcus Soares ressalta o caráter coletivo do novo módulo a ser levado pelo caminhão da ciência: “O mais legal do Jogo das Vacinas é que ele é um desafio coletivo, com uma proposta educativa bem definida. Os grupos precisam se ajudar para que todos sejam vacinados e fiquem protegidos de várias doenças, como defende o programa nacional de imunização do Ministério da Saúde”, concluiu.

O projeto “Ciência Móvel – Vida e saúde para todos” – aprovado pela Lei Rouanet (Ministério da Cultura) – conta com as parcerias da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj) e de Bio-Manguinhos e o patrocínio da Sanofi e IBM.

Sobre o jogo

O jogo é do tipo ludo, onde as crianças são as peças fundamentais e é composto por uma lona de 20 m², cartas, dado gigante, marcador de tempo e comporta quatro grupos de jogadores. A faixa etária estimada é a partir de 8 anos. A atividade é uma batalha coletiva para que todos os participantes sejam vacinados e fiquem protegidos contra doenças antes que o tempo se esgote. Além disso, existem outros objetivos complementares: conhecer algumas características do mundo microbiológico e entender a importância das vacinas na prevenção de doenças causadas por micro-organismos, como vírus e bactérias. A base é o calendário nacional de vacinação infantil, onde constam oito vacinas que protegem contra diversas doenças.

Como animação foram criados muitos personagens: Microinimigos, Bio-Vacina, Vacilão, Micro Amiga, além da participação estilizada do Castelo Fiocruz e dos Postos do SUS. Um mediador comandará o jogo, além de fornecer informações extras sobre as vacinas, as doenças e suas consequências e algumas noções de higiene.

Serviço

Projeto Ciência Móvel – Vida e Saúde para Todos
Local: Vila Olímpica Oscar Schmidt – Santa Cruz
(Rua das Palmeiras Imperiais, 83)
Abertura: 6 de maio às 14h. Até 9 de maio, às 16h. Grátis