Fiocruz Brasília sedia XII Workshop Internacional em Ciência da Informação

Fiocruz Brasília 4 de julho de 2018


As tecnologias mudaram a forma de as pessoas verem e se relacionarem com o mundo. Estar sempre conectado nas mídias sociais virtuais, porém, não precisa determinar o comportamento das pessoas, nem significar que todos vivam em bolhas sociais, conversando apenas com os que têm gostos e interesses semelhantes. 


Teoricamente, a mídia social tem um modelo orientado à socialização, com plataformas participativas e que possibilitam criar redes dentro das redes. Medir esses laços e relações sociais é parte das diversas possibilidades que a análise de redes e mídias sociais oferecem como campo de investigação. A pesquisadora do Instituto Superior Miguel Torga, de Portugal, Inês Amaral, apresentou as perspectivas para a ciência da informação, a partir deste contexto de sociedade em rede, durante o XII Workshop Internacional em Ciência da Informação, na manhã desta quarta-feira (4/7), na Fiocruz Brasília. O evento tem atividades previstas até sexta-feira, dia 6. 


Inês Amaral ressaltou as possibilidades de se testar hipóteses sobre o comportamento online, promover visibilidade e engajamento da ciência e criticou as restrições que parte das redes sociais virtuais hoje impõem aos pesquisadores. “Há determinadas ferramentas que a aplicação restringe o uso a um seleto grupo de pesquisadores escolhido pelos donos da ferramenta. A maior parte da comunidade científica não têm acesso à totalidade dos dados”, afirmou.
Mais de 250 pessoas participam do Workshop, organizado em palestras e oficinas, para discutir avanços na ciência de dados e possibilitar a troca de conhecimento e colaboração de quem quer incorporar ferramentas tecnológicas neste tema para o seu dia a dia. 


Abertura
Durante a abertura do Workshop, o coordenador da pós-graduação em Ciência da Informação na UnB, João Maricato, ressaltou a parceria com a Fiocruz Brasília. A diretora da Escola Fiocruz de Governo (EFG), Luciana Sepúlveda, destacou a Política de Ciência Aberta na Fiocruz e que a reflexão técnica acompanha a reflexão crítica e política. Já a diretora da Faculdade de Ciência da Informação da UnB, Elmira Soares, vislumbrou a possibilidade de se oferecer um mestrado profissional na área de Informação, envolvendo vários departamentos da UnB e a Fiocruz Brasília, além de instituições estrangeiras, em uma abordagem de dimensão internacional. A mesa de abertura contou ainda com a participação da decana de Pesquisa e Inovação da UnB, Maria Emilia Machado e apresentação do tema do evento pelo pesquisador da Fiocruz Brasília Ricardo Sampaio. 

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