Fiocruz Brasília promove evento sobre Saúde Digital

Mariella de Oliveira-Costa 1 de agosto de 2019


Mariella de Oliveira-Costa

 

A assistência, a vigilância, a gestão e a promoção da saúde geram dados que podem ser integrados e utilizados para que os gestores tomem melhores decisões para a saúde das pessoas. A Fiocruz Brasília, por meio da Coordenação de Integração Estratégica está empenhada em colaborar com o uso das novas tecnologias para melhoras o SUS do Distrito Federal.  Na tarde de 31 de julho, a instituição sediou uma mesa sobre Saúde Digital: Caminhos e Desafios.

Durante a abertura da mesa, a diretora da unidade da Fiocruz na capital federal, Fabiana Damásio, citou a sala de situação da saúde do DF, espaço informatizado de disponibilização de informações, de forma executiva e gerencial, para subsidiar a tomada de decisão, a gestão, a prática profissional e a geração de conhecimento e que é uma iniciativa possível a partir do convênio entre a Secretaria de Estado de Saúde do DF e a Fiocruz Brasília.  O secretário de saúde do DF, Osnei Okumoto, reforçou a importância de uma gestão baseada nas evidências científicas de saúde, coletadas em tempo hábil para se corrigir rumos e definir prioridades. 

O coordenador de integração estratégica da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, apresentou a necessidade de se avançar na saúde digital para a saúde pública de precisão, e ressaltou como a digitalização tem sido elemento importante de uso intensivo de dados da saúde individual e coletiva. Ele lembrou como os dados da Sala de Situação do DF tem sido utilizados junto com a cartografia da Cidade Estrutural, e apresentou também a Plataforma de inovação em ciência e saúde digital, a partir do trabalho conjunto entre a Fiocruz, Instituto Federal de Brasília, Universidade de Brasília, e o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde do DF, a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, a Companhia de Planejamento do Distrito Federal e  o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF. 

O pesquisador especialista da Fiocruz Odorico Monteiro, apresentou o trabalho do Laboratório Interdisciplinar de Saúde Digital, na Fiocruz Ceará, que busca transformar teses em pesquisa e desenvolvimento, aliando à solução de problemas envolvendo grandes volumes de dados à academia, de maneira que os estudos saiam das prateleiras e se materializem em soluções para a saúde. Ele explicou que há captura de informações em bancos de dados públicos, e com mecanismos inteligentes, os dados são analisados e traduzidos em aplicativos e outras tecnologias que facilitem a interpretação por parte do gestor em saúde.

O secretário adjunto da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gustavo Alves dos Santos, lembrou que a comunicação deve ser aprimorada, pois as mudanças tecnológicas mexem na cultura das pessoas e que é preciso investir na parceria com instituições de pesquisa, já que a inovação nasce da ciência e segundo ele, o governo é só um apoio. Concorda com ele a responsável pela coordenação de controle e serviço e gestão da informação da SES-DF, Katallini Alves, que ressaltou que  a saúde digital é uma das prioridades do atual governo, a partir da Sala de Situação do DF.

 

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Crédito das fotos: Sérgio Velho Jr.