Fiocruz Brasília participa do I Congresso da BRAPEP

Fiocruz Brasília 13 de agosto de 2018


A equipe do Núcleo de Saúde Mental da Fiocruz Brasília participou do I Congresso da Associação Brasileira de Pesquisa em Prevenção e Promoção da Saúde (Brapep) que aconteceu em Brasília no decorrer da primeira semana de agosto. O coordenador do Núcleo de Saúde Mental da Fiocruz Brasília, André Guerrero, destacou a parceria com a instituição. “Ter uma associação que vai cuidar de pesquisas nesse campo é muito importante e vem se aproximando com o que a Fiocruz vem fazendo, que é explicar a ciência”, afirma. 

A construção de uma agenda da BRAPEP, visando organizar com seus filiados um modo de funcionamento, o qual irá influenciar nas pesquisas de campo da promoção e prevenção à saúde foi um dos objetivos do encontro cuja organização contou com o apoio da Fiocruz Brasília. “É muito bom que uma organização que trabalha de uma forma igualitária permita que seus membros ajudem a criar um foco para os estudos e para as pesquisas”, disse o coordenador André Guerrero.

Foram realizadas rodas de coconstrução que debateram temas como: Ensino, educação permanente e continuada; Pesquisa com populações em situação de vulnerabilidade psicossocial e Redes nacionais e colaborações interinstitucionais. Além desses, outras mesas redondas com alguns dos temas: Pesquisa qualitativa em prevenção e promoção de saúde: estado da arte; Difusão de intervenções preventivas em saúde e educação na infância em contextos de desigualdade social e violência e Inovações na prevenção a problemas decorrentes do abuso de drogas.

Uma das rodas de coconstrução abordou o tema de “Políticas públicas e gestão”. De forma dinâmica, propôs-se inicialmente a pergunta: “Qual o papel da pesquisa em prevenção e promoção para subsidiar a gestão (desenvolvimento, implementação e manutenção) de políticas públicas participativas e emancipatórias mesmo com a trocas de governo? ”. O desafio de responde-la foi lançada para cada um dos pesquisadores, profissionais, acadêmicos e gestores públicos participantes. Foram elencadas questões como: O alto nível de cesáreas no Brasil; Como a saúde, educação e cultura andam juntas; A gestão ter pouco uso das pesquisas e A linguagem utilizada nas pesquisas.

Temas debatidos em outras rodas foram: Conhecer e se inserir no campo da pesquisa; Acessibilidade e Especificidades da População Vulnerável e Financiamento e Acessibilidade da Verba para Pesquisa. Os três temas no geral tentam tornar mais acessível e ampliar a linguagem, popularizando assim as áreas de pesquisa.