Fiocruz Brasília participa de Oficina de Planejamento da SVS

Fiocruz Brasília 20 de março de 2017


A assessoria de comunicação da Fiocruz Brasília conduziu a mesa de informação e comunicação da Oficina de Planejamento: prioridades e estratégias para o enfrentamento da hanseníase no Brasil que ocorreu na quarta-feira, 15 de março.

A oficina foi organizada  pelo  Ministério da Saúde e como  convidado, o coordenador da assessoria de comunicação da Fiocruz Brasília, Wagner Vasconcelos, que falou sobre a comunicação em saúde e o direito que a sociedade tem sobre ela. Para dinamizar o bate-papo, ele sugeriu que os participantes, em grupos, adequassem uma informação relacionada ao vírus chikungunya segundo diferentes públicos. Para as donas de casa, um dos grupos sugeriu a utilização do rádio para transmissão da notícia, programas matinais com a presença de especialistas sobre o tema e até mesmo a circulação de um texto explicativo enviado pelo celular. Já para os idosos foi proposta uma roda de conversa. Essa atividade mostrou aos médicos a importância da informação para o combate à hanseníase, e de como adapta-la a cada grupo de pessoas.  

Em seguida os médicos expuseram suas opiniões a respeito da hanseníase no Brasil. Relataram que nem sempre conseguem falar sobre a doença e explicitar seu tratamento e cura, por exemplo; o desafio de tornar a linguagem sobre o assunto mais acessível para as crianças; a necessidade de os jornais pautarem o tema; o preconceito e medo do paciente em falar da doença para os familiares.  

A médica do Centro de Referência Nacional em Hanseníase- CREDESH, Isabela Goulart, considera a oficina fundamental como encontro estratégico com especialistas para construir um plano de prevenção contra a hanseníase no país.

A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae.  O primeiro e principal sintoma é o aparecimento de manchas de cor parda, ou eritematosas, que são pouco visíveis e com limites imprecisos.  O diagnóstico é feito pelo dermatologista, e envolve a avaliação clínica do paciente, com aplicação de testes de sensibilidade etc.  Antibióticos são usados para tratar as infecções, mas o tratamento completo é em longo prazo.