Estudo traça histórias de mulheres que foram da fome à obesidade

Fiocruz Brasília 2 de agosto de 2018


O aumento da obesidade é uma realidade em todas as faixas etárias, em ambos os sexos e em todos os níveis de escolaridade no Brasil. Analisando os dados com um pouco mais de atenção, é possível ver quem mais engordou nas últimas décadas: as mulheres com menos estudo. 

Entre 2006 e 2017, houve um aumento de 12,1% para 18,7% na prevalência da obesidade (IMC acima de 30 kg/m²) e de 38,5% para 51,2% na de excesso de peso (IMC acima de 25 kg/m²) entre as mulheres, segundo os dados do sistema Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde. Entre aquelas que têm até oito anos de estudo, os números saltam para 25,5% e 61,7%, respectivamente, na última pesquisa. O IMC é calculado dividindo o peso da pessoa por sua altura multiplicada ao quadrado.

Observando essa tendência desde levantamentos anteriores, o Observatório Brasileiro de Hábitos Alimentares (OBHA), da Fiocruz, vem trabalhando em um estudo qualitativo para traçar os motivos que levaram a um aumento mais acentuado dos índices de obesidade entre as mulheres mais pobres. Confira a reportagem completa no site do Uol