Atenção, jornalista! Últimos dias para participar de pesquisa sobre seu trabalho na pandemia

Mariella de Oliveira-Costa 12 de abril de 2021


Mais de 350 jornalistas de todo o país já responderam à pesquisa de opinião desenvolvida pela Assessoria de Comunicação da Fiocruz Brasília sobre o trabalho durante a pandemia de Covid-19. Os profissionais que tenham trabalhado em, pelo menos, uma pauta sobre Covid-19, independentemente de seu vínculo empregatício ou área de atuação, podem participar por meio de questionário online , que leva até dez minutos para preenchimento. 

 

Diante da inexistência de dados consistentes sobre o número de jornalistas nos diferentes estados brasileiros, a amostra da investigação contempla profissionais de todo o país, em número proporcional à população de cada estado. Jornalistas do Paraná, Pernambuco, Paraíba, Alagoas,  Amazonas e Roraima têm até a próxima semana para preencherem o questionário online. Os demais estados e o Distrito Federal já atingiram a amostra necessária (mas todos os jornalistas interessados em participar, de qualquer lugar do país, ainda podem responder ao formulário). 

 

Os profissionais são das capitais e do interior, e opinaram sobre as condições de trabalho, saúde e vida durante a pandemia, nas mais diversas áreas. Até agora, a maioria das respostas é de quem trabalha nas redações de veículos de comunicação das capitais (rádio, tv, impresso, internet, jornal), com faixa etária entre 36 e 50 anos, mulheres, sem filhos, com experiência de dez a 20 anos no jornalismo, sem formação específica na área de saúde. Na percepção deles, o trabalho aumentou o risco para sua saúde durante a pandemia, devido às alterações de horário, alimentação, contato com os colegas e fontes, bem como impactou no tempo com a família. 

 

A segunda fase da pesquisa, que prevê entrevistas online, deve se estender por todo o ano de 2021, e mais de 150 jornalistas já se voluntariaram a participar, número expressivamente superior à expectativa inicial da investigação. Instituições como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a Associação Brasileira de Imprensa, a Federação Nacional de Jornalistas, grupos da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Jornalismo, diferentes sindicatos de jornalistas e também dezenas de profissionais de comunicação apoiaram a divulgação da pesquisa. 

 

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