Por mais que a Amazônia seja considerada o “pulmão do mundo”, as queimadas estão aumentando na região e, com elas, uma série de problemas respiratórios atingem à população da região norte do Brasil, em especial crianças e idosos.
A segunda matéria da série Clima e Saúde – “Entre o pulmão verde e a fumaça das queimadas”, produzida pelo Icict/FIOCRUZ, foca os problemas causados pelas queimadas na população, a partir dos estudos realizados no sítio sentinela de Porto Velho (Rondônia), do Observatório Nacional de Clima e Saúde, do Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict)/Fiocruz. Os estudos, realizados em conjunto com outras instituições de pesquisa, e a comprovação científica – a partir dos dados gerados pelo sítio sentinela – indicam que a fumaça das queimadas pode causar câncer de pulmão na população.
Lançado em 2008, o Observatório tem parcerias com o Datasus, IBGE, Ibama, Ministério do Meio Ambiente, secretarias estaduais e municipais de Saúde, e instituições de ensino federais e estaduais, além de integrar a Rede Brasileira de Pesquisas Sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede-Clima), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)/Ministério da Ciência e Tecnologia. Atualmente, o Observatório trabalha com informações dos sítios sentinelas de Porto Velho (Rondônia), Semiárido e Transfronteiriço (Guiana Francesa e Brasil), além do de Manaus (AM) e do Rio de Janeiro (RJ).
*Com edição da Ascom/Fiocruz Brasília