Agência Fiocruz de Notícias divulga especial Retrospectiva 2017

Fiocruz Brasília 26 de dezembro de 2017


Pelo quinto ano consecutivo, a Agência Fiocruz de Notícias (AFN) reúne, em um espaço especial, as reportagens mais importantes divulgadas em 2017 pela Fundação Oswaldo Cruz. São 50 matérias selecionadas entre as centenas de notícias das unidades da Fiocruz em todo o Brasil.

Confira as Dez Mais de 2017

A seguir, estão reunidas as 40 reportagens mais relevantes, publicadas de janeiro a dezembro na AFN.

No mês de janeiro, o aumento do número de casos suspeitos de febre amarela silvestre em Minas Gerais despertou a atenção das autoridades em Saúde do país. Para prevenir contra a doença, especialistas da Fiocruz divulgaram diversas orientações (1). A AFN também criou um especial sobre a enfermidade. No mesmo mês, uma pesquisa liderada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mostrou que a bactéria Mycobacterium leprae, causadora da hanseníase, pode inibir um importante mecanismo da imunidade nos pacientes (2). Outro estudo revelou que medicamento usado para tratamento da hepatite C possui ação contra o vírus zika (3).  

No início de fevereiro, um aplicativo desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz transformou cidadãos comuns em agentes ativos para prevenir febre amarela e outras doenças de origem animal (4). A Fiocruz Amazonas passou a usar os próprios mosquitos transmissores dos vírus zika, dengue, chikungunya ou febre amarela para disseminar larvicida no controle de surtos epidêmicos dessas doenças (5). O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) iniciou a coordenação nacional de um estudo inédito no mundo para avaliar a utilização de um novo tipo de anticorpo na prevenção do HIV (6). O Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) recebeu oficialmente a habilitação do seu Centro de Referência para Doenças Raras, o único no estado do Rio de Janeiro (7).  

 

Em março, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) criou um série especial sobre álcool e trânsito que divulgou dados sobre consumo abusivo de álcool e envolvimento em acidentes pela população brasileira (8). De grande importância para o conhecimento e conservação da biodiversidade brasileira, a Coleção de Moluscos do Instituto Oswaldo Cruz alcançou o número de 10 mil lotes depositados no acervo (9). Na Fiocruz Pernambuco, mães e bebês passaram a ser recrutados para pesquisa sobre zika (10). Pesquisadores do IOC/Fiocruz também inovaram na vigilância de vetores da malária com o desenvolvimento de uma nova armadilha para a coleta de mosquitos (11). No final do mês, durante a semana do Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24/3), a Agência Fiocruz de Notícias divulgou em um especial os principais estudos e as ações da Fundação na luta contra a tuberculose.

 

No mês de abril, a Fiocruz realizou em Pernambuco um seminário para debater os impactos da transposição do rio São Francisco (12). A Coleção Biológica da Fiocruz passou a abrigar a diversidade da Amazônia(13). Outra novidade do mês foi um estudo da Fiocruz Minas que revelou que bactéria presente na microbiota intestinal pode contribuir para redução de açúcar no sangue (14).  

Pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) publicaram, no início de maio, um estudo sobre segurança pública no Brasil (15). A Coordenação de Comunicação Social (CCS/Fiocruz) iniciou nova fase com notícias em inglês a partir do lançamento do boletim Fiocruz International News (16). Mais de 50 produções audiovisuais foram exibidas o FIOCine, primeira mostra gratuita de filmes científicos da Fiocruz (17). Na Estação Biológica da Fiocruz Mata Atlântica, pesquisadores fotografaram um mico-leão-dourado, que reapareceu no Rio de Janeiro após mais de um século (18).

Em junho, pesquisadores do INI/Fiocruz publicaram os resultados de um estudo que analisa infecção do HIV entre casais sorodiscordantes (19). O Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para a Saúde (Cidacs) da Fiocruz Bahia inagurou a plataforma de vigilância para zika e microcefalia (20). No âmbito internacional, o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) e Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) iniciaram diálogo com a China para discutir parcerias em pesquisas sobre ebola e zika (21).

Em parceria com o Ministério da Saúde, pesquisadores do IFF/Fiocruz lançaram, na primeira quinzena de julho, documento de Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero (22). No mesmo mês, a Fiocruz passou a investir mais intensamente na revalidação de acreditações internacionais (23). Outro destaque foi a realização pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) de um estudo que atesta eficácia de vacina diluída contra a febre amarela(24). A Fiocruz Paraná ampliou a capacidade de diagnóstico diferencial de doenças causadas por flavívirus no Brasil, especialmente dengue, zika e febre amarela (25).   

Na primeira semana do mês de agosto, a AFN publicou o especial Aleitamento Materno ao participar das atividades da Semana Mundial de Amamentação (1° a 7/8). No mesmo mês, a Fiocruz e a Organização de Estados Ibero-Americanos assinaram um protocolo de intenções de cooperação técnica para o desenvolvimento de programas conjuntos e o intercâmbio científico, incentivando ações nos campos da saúde, ciência, tecnologia e desenvolvimento social (26). No Rio de Janeiro, a Fiocruz Mata Atlântica recebeu uma estação meteorológica (27). Outro marco foi a homenagem da Academia Nacional de Medicina a Oswaldo Cruz nos 100 anos de seu falecimento (28). Um estudo divulgado pelo IOC/Fiocruz mapeou a dispersão da febre amarela no Brasil (29).

Em setembro, pesquisadores da Fiocruz demonstraram que um parasito até então conhecido por sua capacidade de infectar macacos com malária é capaz de causar infecção em humanos (30). Outra novidade foi que os programas de pós-graduação da Fiocruz se destacaram em avaliação da Capes (31).  

No mês outubro, a 8ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto (ConfOA) reuniu autoridades, pesquisadores, professores, profissionais, estudantes e pessoas interessadas no assunto, de diferentes cidades do Brasil e de Portugal (32), na Fundação. Outro marco foi que a Fiocruz passou a integrar ações internacionais contra superbactérias (33). Mais uma novidade foi o lançamento Fórum Fiocruz de Divulgação e Popularização da Ciência (34).

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) estreou, em novembroo quadro Repórter SUS, produzido em parceria com a Radioagência Brasil de Fato (35). No mesmo mês, a Editora Fiocruz conquistou o Prêmio Abeu 2017 na categoria Ciências da Vida com a coletânea Brasil Saúde Amanhã: população, economia e gestão (36). Outro destaque do período foi a apresentação pela Fiocruz do Polo Tecnológico em Rondônia (37).

No último mês do ano, dezembro, a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), a TV Brasil e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) firmaram parceria para a produção de uma série documentários intitulada Parques do Brasil. A primeira temporada apresentará oito programas englobando unidades de conservação brasileiras (38). O Ministério da Saúde também divulgou que crianças que vivem com o vírus HIV/Aids no Brasil serão beneficiadas com a chegada de um medicamento fabricado com tecnologia inovadora, produzido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) (39). Outro marco de encerramento do ano na Fiocruz foi a realização de seu VIII Congresso Interno, com o tema O futuro do SUS e da democracia. O Congresso, implantado inicialmente na Fiocruz em 1988, durante a gestão do presidente Sergio Arouca, é a instância máxima de gestão democrática e participativa da Fundação (40). 

 

* Com edição da Ascom Fiocruz Brasília