Fiocruz Brasília recebe Cores do Cerrado, de Mônica Geovanini

Fernanda Marques 27 de março de 2023


Fotografias assinadas pela coordenadora da Assessoria Parlamentar da instituição podem ser conferidas no hall ao lado da sala de amamentação. Exposição marca o encerramento das comemorações do mês das mulheres.

 

A fotografia é um hobby antigo da assessora parlamentar Mônica Geovanini. Mas foi durante a pandemia que seu olhar se voltou, sobretudo, para a contemplação da natureza, em especial a flora do cerrado. Em setembro de 2021, criou no Instagram a página @arvoree_se_no_cerrado, onde compartilha cliques de conexão com a natureza, uma prática que “proporciona benefícios à saúde física e mental”, defende. Brasiliense, Mônica não só se identifica com o bioma e conhece sua importância, como se preocupa com a preservação ambiental. “Estão acabando com o cerrado. Não é preciso ir longe para ver como a vegetação nativa está dando lugar a plantações de soja”, denuncia. “É urgente cuidar melhor do nosso bioma”.

 

E foi com o objetivo de contribuir para esse cuidado que surgiu a exposição Cores do Cerrado. Moradora da região administrativa Jardim Botânico (DF), Mônica costuma frequentar o parque e foi em uma dessas visitas que fez o registro de bromélias florescendo sobre o tronco de uma árvore caída. A foto, compartilhada nas mídias sociais, chamou a atenção da administração do Jardim Botânico de Brasília (JBB), que entrou em contato com Mônica e descobriu que ela colecionava imagens da natureza – tinha, inclusive, uma foto do mesmo local tirada antes da queda da árvore. O contato rendeu um convite para expor as fotos no Centro de Visitantes do JBB. Nascia, assim, a primeira montagem de Cores do Cerrado, que ocorreu entre setembro e outubro do ano passado.

 

“O espaço tem visitação de turmas em passeios escolares e vi crianças se interessarem e aprenderem sobre o cerrado a partir das minhas fotografias. Foi uma experiência maravilhosa”, lembra. Convidada pela diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, para remontar a exposição na unidade, Mônica considerou uma oportunidade de reforçar esse chamado de cuidado com o cerrado. Flores de ipê ao chão, Quaresmeira roxa e Florada de pitanga são algumas das telas que podem ser conferidas por trabalhadores, estudantes e visitantes da Fiocruz Brasília. Com ao todo 16 telas, que retratam também córregos e cachoeiras, entre outras paisagens, a exposição está montada no primeiro andar da Escola de Governo Fiocruz-Brasília, no hall de acesso ao bloco administrativo. Árvores do jardim da Fiocruz Brasília são tema de um dos quadros. 

 

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