Com informações da comunicação da EPSJV/Fiocruz (Giulia Escuri) e edição da Ascom da Fiocruz Brasília

A Fiocruz Brasília teve participação de destaque na 2ª edição da Jornada Nacional de Iniciação Científica da Rede Provoc Luiz Fernando da Rocha Ferreira da Silva, com 12 estudantes apresentando uma pesquisa sobre a implantação e os impactos do Provoc na unidade. Os jovens compartilharam os aprendizados, desafios e transformações vivenciadas durante a experiência de fazer ciência ainda no Ensino Médio.

A coordenadora do Provoc na Fiocruz Brasília, Regina Padrão, destacou o caráter colaborativo da iniciativa. “Foi um trabalho em rede, e hoje fazemos um apelo para que mais pesquisadores apoiem o programa, permitindo que possamos atrair mais jovens para fazer ciência na Fiocruz Brasília”, destacou ao reforçar a importância da continuidade do projeto.

A estudante Isabelle Queiroz falou da sua transformação pessoal. “Cheguei ao Provoc como uma pessoa muito tímida. Um dos pontos que mais desenvolvi foi a comunicação. Hoje consigo me expressar melhor, ter clareza no que quero transmitir e foco no que estou estudando”, disse.

A Jornada também marcou a despedida da atual turma da Fiocruz Brasília, que encerra seu ciclo no programa. Muitos dos estudantes já ingressaram na universidade e compartilharam, em depoimentos emocionantes, como a iniciação científica foi decisiva em suas escolhas profissionais. Esses relatos serão reunidos na série especial “Juventude Provoca”, que será publicada no Instagram da unidade nas próximas semanas. Siga @fiocruzbrasilia para acompanhar.

Início inspirador: ciência, juventude e resistência

A cerimônia de abertura contou com a presença de representantes da Fiocruz, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e de estudantes. A vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Alda Maria da Cruz, reforçou a importância da juventude na construção do futuro da ciência.

Já a reitora do Colégio Pedro II e presidente do Conif, Ana Paula Giraux, anunciou o fortalecimento da parceria entre a Fiocruz e a Rede Federal. “O tamanho da nossa articulação permitirá ampliar o acesso de estudantes à ciência. Vamos dar as mãos e seguir em frente para que essa parceria prospere”, enfatizou.

A anfitriã do evento e diretora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) da Fiocruz, Anamaria Corbo, destacou a relevância da iniciação científica no Ensino Médio. “É uma ciência que busca produzir conhecimento comprometido com a superação das desigualdades sociais. Essa é a ciência em que acreditamos”, afirmou.

Em seguida mesa de abertura, aconteceu o painel “Atualidades sobre juventude e iniciação científica no Ensino Médio”, que trouxe contribuições da professora Eliane Ribeiro (UNIRIO), do cientista social Tobias Macedo e da professora-pesquisadora da EPSJV, Rosa Neves.

Confira aqui a transmissão da solenidade abertura e do painel. 

Vozes da experiência: ciência que transforma realidades

Além da delegação da Fiocruz Brasília, jovens de diversas unidades da Fiocruz relataram os impactos positivos do programa. A estudante Luana Riveira, da Fiocruz Amazônia, afirmou que a iniciação científica abre caminhos para perceber que a vida não é só a bolha em que vivemos. “Descobri que também posso trabalhar com políticas públicas”, disse.

Do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, Gabriela Olinda e João Marcelo Pereira ressaltaram como a prática científica os aproximou do mundo acadêmico. “A gente conhece de perto aquilo que normalmente só vê nos livros ou em sala de aula”, comentaram.

A Jornada foi encerrada com uma fotografia coletiva diante dos murais do Projeto Negro Muro, na EPSJV, e uma confraternização entre os participantes.

No dia seguinte, os estudantes participaram de atividades culturais, incluindo visitas ao Museu do Pontal, maior museu de arte popular do país, e à Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, encerrando a experiência com cultura, troca de saberes e inspiração.